Caros camaradas, creio que muitos serão os que não se lembram deste guião, mas por algumas conversas que tive em Moçambique com o nosso Comandante do Batalhão, e que passados tantos anos já podem ser desvendados, quero compartilhar com todos, mais uma acção singular (porque creio mais nenhum batalhão o fez) do B.CAÇ. 1891. Assim:
Como era norma e do regulamento militar, a todos os batalhões militares enviados para combater a guerra nas ex-colónias, era entregue um Guião pela unidade mobilizadora (a nossa foi o RI 16 Évora) que era utilizado como Estandarte, nos desfiles e cerimonias militares.
Aconteceu que o nosso Comandante, Tenente – Coronel José Rodrigues Maria da Matta, com o seu feitio peculiar, que todos nós conhecemos e sentimos, só porque não foi ouvido na feitura do guião, entendeu, embora sujeito a castigo militar de gravidade, nunca mais o utilizar a partir do nosso embarque no Cais da Rocha Conde de Óbidos.
O nosso guião foi feito na Casa das Bandeiras em Lisboa, desenhado e pago pelo nosso Comandante, que creio o terá guardado com carinho no seu espólio militar. O guião oficial foi entregue em Évora na desmobilização, como era da praxe.
Como era norma e do regulamento militar, a todos os batalhões militares enviados para combater a guerra nas ex-colónias, era entregue um Guião pela unidade mobilizadora (a nossa foi o RI 16 Évora) que era utilizado como Estandarte, nos desfiles e cerimonias militares.
Aconteceu que o nosso Comandante, Tenente – Coronel José Rodrigues Maria da Matta, com o seu feitio peculiar, que todos nós conhecemos e sentimos, só porque não foi ouvido na feitura do guião, entendeu, embora sujeito a castigo militar de gravidade, nunca mais o utilizar a partir do nosso embarque no Cais da Rocha Conde de Óbidos.
O nosso guião foi feito na Casa das Bandeiras em Lisboa, desenhado e pago pelo nosso Comandante, que creio o terá guardado com carinho no seu espólio militar. O guião oficial foi entregue em Évora na desmobilização, como era da praxe.
José Duarte da Silva
1558