Manhã cedo, parte do grupo do qual fazíamos parte deslocou-se ao Molumbopara visitar esta localidade. Realçamos que esta visita foi a razão principal que nos levou a efectuar tão longa viagem a terras moçambicanas.
O percurso, outrora tantas vezes percorrido, foi saboreado quilómetro a quilómetro. A agitação no grupo aumentou de intensidade quando começámos a avistar, já de perto, o enorme morro sobranceiro à povoação do Molumbo
Apresentadas as "credencias" à
Administradora da localidade, que nos recebeu gentilmente, iniciámos a visita aos locais que a memória fielmente guardava. Quer nós quer os outros quatro "molumbianos", identificámo-los todos um por um, sem hesitação. A cantina civil, a loja do monhé,(click nas fotos) o campo de futebol e ainda, com as mesmas funções, o caminho tantas vezes percorridos do quartel à cantina , agora ladeado de imensas palhotas. Todavia foi a velha prisão (clik na foto) da Administração local, cedida ao Exército em 1966 para aquartelamento da primeira unidade militar, a CCAÇ 1559, que mereceu honras de visita mais demorada. Recordámos com alguma emoção os17 meses que ali permanecemos.
Encontrámos ainda duas figuras do nosso tempo, bastante idosas, mas muito lúcidas, com quem travámos diálogo: o Regedor e a Rosa, mulher do Ibraímo, esta sofrendo já de cegueira quase total.Três horas depoi, com o sonho concretizado, voltámos ao Gurué para nos juntarmos ao resto do grupo e prepararmos, após o almoço, a partda para Cuamba (Nova Frexo).