Honra e Gloria aos que tão novos lá deixaram a vida. Foram pela C.C. S.-Manuel Domingos Silva!C.Caç. -1558- - Antonio Almeida Fernandes- Alberto Freitas - Higino Vieira Cunha-José Vieira Martins - Manuel António Segundo Leão-C.Caç-1559-Antonio Conceição Alves (Cartaxo) -C.Caç-1560-Manuel A. Oliveira Marques- Fernando Silva Fernandes-José Paiva Simões-Carlos Alberto Silva Morais- Luis Antonio A. Ambar!~

O BATALHÃO CAÇ.1891 CUMPRIMENTA EFUZISAMENTE TODOS OS QUE NOS VISITAM ..DESEJANDO A TODOS UM BOM ANO DE 2021!


José do Rosário...

domingo, 27 de maio de 2018

TRÊS VERSÕES DA TRAGÉDIA DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967 EM MANIAMBA NO NIASSA

TRÊS VERSÕES DA TRAGÉDIA DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967 EM MANIAMBA NO NIASSA

A Minha Narrativa:
Por: José Cardoso Reis
Furriel Miliciano da CCAÇ 1560



Os Unimogs envolvidos na tragédia de 28-02-1967 em Maniamba

Partimos de Maniamba em três viaturas,uma Berliet e dois Unimogs. A Missão era para fazermos o reconhecimento à Ponte em madeira do Rio Lualesi, situada ao km 10 da Picada entre Maniamba e Vila Cabral. O dia estava com sol e muito quente,tudo levava a crer que era mais um Missão de rotina e sem problemas. Na frente seguia a Berliet,conduzida pelo"Lourosa"  e Comandado pelo Alf. Rio Tinto e que transportava um Secção,na qual eu estava incorporado. Na 3ª posição seguia um Unimog que era conduzido pelo Fernando da Silva Fernandes e a 2ª  viatura,o outro, Unimog era conduzida pelo "Pardal". Ao 6º km, o primeiro Unimog,accionou um mina anti-carro.Os nosso camaradas foram projectados,sendo o  JOSÉ PAIVA SIMÕES que seguia ao lado do Pardal sido atingido na cabeça pelo dínamo da viatura que se tinha soltado com a explosão. O seu estado era crítico,havia mais feridos e entre eles o condutor,o Pardal com uma perna fracturada.De imediato o Comandante da coluna o Alf. Rio Tinto,ordenou que se montasse a segurança,recolhesse o material disperso e  ele,regressou a Maniamba com os feridos,no outro Unimog.Deveriam ter percorrido poucas Centenas de Metros, o Unimog que ía de regresso a Maniamba accionou uma nova mina. Foi um estrondo enorme e vimos a levantar uma enorme nuvem de fumo.Nós,os que estávamos no local do primeiro rebentamento,invertemos o sentido da marcha da Berliet e fomos em socorro dos nossos camaradas.Quando lá chegámos deparámos com um cenário dantesco. O Unimog em chamas,e quase todos os Militares com queimaduras muito graves e o condutor oFernando da Silva Fernandes preso pelos pés nos sacos de areia,gritava por socorro.O Alf. Rio Tinto estava apático no meio da picada e tinha um braço queimado.Perguntei-lhe se estava ferido não respondeu.Levantei-o e pu~lo na Berliet juntamente com os outros feridos. No meio do caos instalado apercebi-me que faltavam alguns Militares. Os ausentes eram o Paulos,o Ventura,O Manuel dos Santos e o Carlos Morais,todos eles feridos com estilhaços e queimaduras em todo o corpo.Tinham ido a correr para Maniamba.Dei ordem de partida à Berliet e no caminho de regresso fomos recolhendo os camaradas que tinham saído do local.O último a ser recolhido foi o Paulos já junto à Cantina do Dinis, ás portas do quartel.As imagens deles a correrem e a pele dos braços a soltarem como se fossem luvas compridas,isso a minha memória não apaga.Os feridos deram entrada na Enfermaria e lembro o Carlos Morais o "Lisboa"entrar em desespero.Queria a todo o custo voltar para o mato repetindo: EU VOU MATAR TODOS ESSES BANDIDOS.Tentámos acalmá-lo,mas ele dava pontapés,cabeçadas nas portas,nas paredes e por fim já exausto,acalmou.Os feridos foram evacuados para o Hospital em Vila Cabral.Nesta tragédia faleceram no local o Simões e o Fernandes.O Morais viria a falecer no Hospital Militar de Nampula a 9 de Março.Outros militares foram evacuados para a Metrópole.
 
O Oliveira

A Minha Narrativa:
Por: José Carlos Paulos
Soldado da CCAÇ 1560ra e o Dias em 2004 no local da tragédia de 28 Fevereiro de 1967
Neste fatídico dia,seguia com a minha Secção,na 3ª viatura.Depois do 2ºUnimog ter acciomado uma mina,fomos em seu socorro. De repente,um estrondo,eu e os meus camaradas fomos projectados e uma bola de fogo atingiu-nos. Eu,o Carlos Morais e o Ventura,fomos as maiores vítimas.O Condutor o Fernando da Silva Fernandes,ficou preso pelos sacos de areia.Nós todos, apesar de feridos com estilhaços e com muitas queimaduras tentámos  por várias vezes libertá-lo.Fizeram-se  várias tentativas e depois de  muito esforço,concluímos que era  impossível daquele pasto de chamas. As últimas palavras ouvidas da sua boca foram para mim : NUNCA MAIS VEJO AS MINHAS MENINAS (tinha 2 filhas). Assistimos à sua morte. Morreu carbonizado.
 Uma avioneta DO, de reabastecimento,deslocava-se para Maniamba,e sobrevoava por acaso o local da tragédia.Quando aterrou em Maniamba alertou o Comandante da Companhia que devido à ausência do Cap.Campinas,era o ALF. Fernando Oliveira do que tinha visto.
. A DO esperou que os feridos chegassem ao quartel. Depois dos primeiros socorros fomos transportados para Vila Cabral os três mais graves que eram o Paulos,o Manuel dos Santos e o Morais. Aterrámos na Base Aérea e ficámos abandonados no chão e dados como mortos.Foi então que  ouvi uma Enfermeira Paraquedista dizer a um Alferes: estes já tinham "Lerpado". Ao ouvir a Enfermeira, mexi em desespero um braço e por sorte o Alferes viu o gesto e  respondeu-lhe: ELES ESTÃO VIVOS. De imediato fomos transportados de ambulância para o Hospital de Vila Cabral.Aqui recebemos mais socorros e durante a noite fomos evacuados de urgência por um NordAtlas para o Hospital Militar 125 em Nampula. No dia seguinte agravou-se o estado do Manuel dos Santos que de imediato foi evacuado para a Metrópole.Eu e o  Morais  estávamos no mesmo quartoO sofrimento era muito.Nunca falámos.O meu estado era grave,mas o do "Lisboa" era bem pior. Creio que muito orgãos do seu corpo foram afectados irremediavelmente,designadamente a visão e o seu corpo apresentava um tom esverdeado. Não conseguiu resistir aos estilhaços e às queimaduras.E na manhã de 9 de Março acabou por falecer. Fiquei internado no Hospital durante 52 dias, findo os quais fui fazer a recuperação para o Quartel General em Nampula durante 15 dias. Saí desta Cidade a 8 de Agosto de 1967,tendo chegado a Maniamba a 14 do mesmo mês à noite e por curiosidade o aquartelamento foi atacado nessa mesma noite.Como era apontador de Morteiro desloquei-me ao local da arma e ripostei ao fogo do inimigo.  

Louvor concedido pelo comandante do BCAÇ 1891

Louvo o 1º Cabo José Carlos Paulos da CCAÇ 1560,pelo conjunto de virtudes Militares que soube demonstrar durante cerca de 2 anos de comissão na Região Militar de Moçambique.Tendo sido gravemente ferido em combate a 28 de Fevereiro de 1967,ficando bastante queimado em várias regiões do corpo e com algumas lesões internas,que o semi-incapacitaram físicamente ao voltar à CCAÇ 1560,foi ele próprio quem de motu-próprio procurou tornar-se útil aos seus camaradas e à Companhia,oferecendo-se para todos os trabalhos e serviços de Aquartelamento demonstrando assim um elevado espírito de sacrifício e noção do dever.Militar muito correcto e disciplinado é digno de toda a estima e consideração deste Comando. (O.S. Nº 100 de 06 de Maio de 1968,do BCAÇ 1891. 

Crónica de Germano Rio Tinto
Alferes da CCAÇ 1560

"O INIMIGO ESCONDIDO"

Naquele dia 28 de Fevereiro de 1967, a manhã havia despontado igual a tantas outras. Havia sempre a esperança, renovada em cada dia, de que as folhas do alendário fossem passando, e a hora de regressar, ainda tão longínqua,acabasse por surgir no meio da alegria colectiva, depois do amargo sabor das inesgotável horas de sofrimento.Partiram os três Unimogs gasolina, a prontidão era total e a disponibilidade absoluta. Havia algumas pontes a vistoriar, construções frágeis que uniam asmargens estreitas do Lualece. Este escorria com violência, semelhante a tantos outros rios do norte da Província. Era de algum modo a estreia no mato para mim, saído da Academia Militar ainda há menos de um ano. O brio desanuviava qualquer sentimento de ameaça, e o colectivo do grupo fazia desaparecer todo o receio. Nem sequer nos lembrávamos do capitão, em tratamento em Nampula, a sua presença tornava-se desnecessária. A picada desenhava-se sinuosa na sua terra vermelha barrenta, ameaçadora nas suas bermas amolecidas pelas chuvadas recentes, emoldurada pelo capim alto que ocultava muitos receios e demasiadas sombras. As três viaturas subiam, quase e cima umas das outras, numa marcha penosa e carregada de monotonia. Eu viajava na do meio, e olhava alternadamente para a da frente e para a da retaguarda, tentando ligar à vista aquele grupo tripartido,demasiado unido para que se pudesse facilmente separar. Íamos numa proximidade perfeita, e parecia que apenas uma viatura circulasse naquele ermo povoado de expectativas, em que os olhares não descortinavam o horizonte, centrados na proximidade do itinerário. E foi então que o inesperado aconteceu. O silêncio transformou-se num trovão atroz, a primeira viatura subiu no ar como boneco inofensivo, os seus ocupantes foram cuspidos para as bermas, uma nuvem de cinzas encheu todo o espaço visível e o característico cheiro a gasolina e explosivo queimados preencheu as narinas e os pulmões. De nada valeu a recusa ou o protesto, a fuga não era possível, estávamos ali irmanados numa desgraça de contornos ainda desconhecidos. Pouco importava sonhar quando o realismo dos factos se impunha como uma penedia no trajecto dum viajante.Chegou então a primeira notícia: o soldado ao lado do condutor, que viajava sem capacete na cabeça, situação que apesar dos contínuos avisos frequentemente se repetia, tinha sofrido o violento impacto do dínamo da viatura na cabeça. Era uma situação demasiado crítica e imensamente urgente. Olhei à volta, os soldados espalhavam-se pelo chão, alguns choravam,o desespero tornara-se presente, a desorganização completa. Num só instante,uma tarefa simples, planeada,corrente, fora transformada em tragédia. A fragilidade era enorme, a impotência ocupava as mentes, os pensamentos voavam sem nexo..Eu próprio senti os limites tornados presentes pela novidade duma realidade nunca experimentada. Senti que era urgente actuar,mandei fazer inversão da viatura à retaguarda, o rádio estava destruído, peguei ao colo o malogrado camarada e seguimos, pressupostos, a caminho de Maniamba. O carro transportava apenas três ou quatro soldados, lutávamos contra o tempo, alimentávamos alguma pouca esperança, sofríamos sem aconsciência dos factos . Não posso agora narrar, por mim mesmo, o que se passou. A viatura rebentou nova mina, que tinha ficado para trás, pisada mas não accionada pelas várias viaturas. Eu e o soldado ferido fomos cuspidos longe, aqueles que ficaram agarrados á viatura sofreram queimaduras horríveis, e as chamas espalharam-se pela mata e incendiaram o capim. Chegámos por fim á Companhia, que ouvira os rebentamentos como trovões, e fomos evacuados para o Hospital de Vila Cabral. Alguns nomes ficaram escritos nas recordações amargas da Companhia e na história do Batalhão: Simões, Fernandes e Morais.Hoje, ao recordar factos tão longínquos, não posso deixar de experimentar o respeito profundo pelo sacrifício dos camaradas aqui recordados, na sua efémera passagem pelo norte de Moçambique, sucumbidos em terra estranha e em mata adversa, sem poderem voltar alguns momentos antes a dizer adeus aos seus, que os aguardavam, contando as horas e sorvendo a saudade.Porquê eles e não outros, porquê naquela situação, para quê levar a cabo aquela tarefa provavelmente tão desnecessária e tão inoportuna ? Tudo ficou por responder, mas á medida que os anos passam ( e são já mais de quarenta)a saudade vai caminhando acompanhada de interrogações, e as vidas jovens ceifadas de forma tão brutal clamam certamente por uma vida não preenchida, por tantos sonhos não acharam espaço e tempo para se revelar.As guerras, mais uma vez, deverão deixar de preencher o acervo histórico da humanidade, e nunca mais deverão marcar a condição humana como algo de absolutamente inevitável, nem constituir um caminho para garantir a paz.As viaturas retorcidas e irreconhecíveis destas poucas fotos são como uma agressão imerecida, como forma de punição por crimes que nunca foram cometidos...

 
Um dos Unimogues intervenientes nesta tragédia

O "inimigo escondido" permanece, desde há
muitas décadas, dissimulado na perfídia e na maldade, e a sua presença está
essencialmente presente na opressão que vitima os inocentes, aqueles que
marcham empolgados por gritos de epopeia em nome duma Pátria que
frequentemente os desconhece.
Nos plainos de Vila Cabral, em nome dum patriotismo hoje esgotado, as três
vidas ali imoladas apenas podem ser glorificadas pela nossa recordação e
saudades.

Reconhecimento, ultraje e dignidade
 Em resultado desta tragédia, o Soldado Carlos Alberto da Silva Morais foi Condecorado com a Medalha de Mérito de 4ª Classe.
Medalha de Mérito de 4ª Classe


S. EXª o Comandante da Região Militar de Moçambique, concedeu o seguinte louvor: 


 Louvo o Soldado Atirador,Carlos Alberto da Silva Morais,porque no dia 28 de Fevereiro de 1967,quando do rebentamento de um engenho explosivo,na viatura em que seguia,ter tentado,por todos os meios,socorrer um seu camarada,condutor da mesma viatura,que havia ficado preso pelos pés à mesma quando esta se incendiou,atitude  que lhe causou graves ferimentos que acabou por ocasiona a morte no H.M. 125.Este Militar desde sempre se havia distinguido pelo seu aprumo disciplinar e bravura em combate,em todas as operações que actuou,sendo nelas sempre voluntário para as mais difíceis e perigosas missões.Tal militar que pela sua Pátria deu conscientemente a sua vida é bem digno de ser por nós olhado com todo o respeito e gratidão,muito honrando o Exército Português.
(Artº 3º da O.S. nº 81 de 11 de Outubro de 1967,da Região Militar de Moçambique). 

Na época, o Estado Português não participou economicamente na transladação do corpo do seu Herói. Seus Pais,os Senhores Agnelo e Flavia Morais além da dor da perda do seu querido filho foram confrontados com esta indignidade. Com muitos custos e dificuldades,os Pais do Carlos Morais angariaram a verba da transladação do corpo do seu filho.Mas,como eram pessoas muito honradas e de grande dignidade,e para não se misturarem com pessoas indignas,recusaram ir receber a Condecoração que foi atribuída a seu filho.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

MANIAMBA -- DEPOIS DA CCAÇ 1560

COMPANHIA DE ARTILHARIA 2326 -- BART. 2838

Identificação

Unidade Mobilizadora:  RAP 2
CMDT: Cap. Art. Henrique Manuel Viegas da Silva
Partida: Embarque a 31 de Janeiro de 1968
Desembarque: 19 de Fevereiro de 1968
Regresso: Embarque a 01 Maio de 1970

Síntese da Actividade Operacional

A CART.2326 desembarcou em Nacala e foi colocada em Maniamba, onde rendeu a CCAÇ 1560/BCAÇ1891. Guarneceu Bandece com 1 Pelotão.
De fevereiro de 1968 a Maio de1970, executou, entre outras, as operações:
"Lobo Veloz" (Entre os rios Lualeci e Pambeze)
"Lobo Galante" (Vale do rio Timba)
"Lobo Cantor" (Serra Macuta)
"Lobos não Tremem" ( Vale do rio Mechesa)
"Lobo Fuzo" Entre os rios Lussefa e Luile)
"Lobo Satisfeito" (Vale do rio Melulucas)
Tomou parte nas operações:
"Lobo Largo" e "Cavalo Preto"
Em Maio de 1969 foi rendida pela CART 2495/Bart.2869.


COMPANHIA DE ARTILHARIA 2495 -- BART 2869

Identificação

Unidade Mobilizadora:  RAP 2 Vila Nova de Gaia
CMDT: Cap. Mil. Jorge Gentil Pinto Faustino
Partida: Embarque a 12 de Abril de 1969
Desembarque: 14 de Maio de 1969
Regresso: Embarque a 22 Maio de 1971

Síntese da Actividade Operacional

A CART.2326 desembarcou em Nacala e foi colocada em Maniamba, onde rendeu a CCART. 2326/BART.  2838.
Guarneceu com 1 Pelotão Bandece.
De Maio de 1969 a Março de 1970, executou entre outras, as operações:
"Impala Briosa" (Vale do rio Messinge)
"Impala Nómada" (Vale do rio Messinge)
"Impala Lobo 9" Norte de Maniamba
"Impala Exploradora" (Região da base IN. Luína)
"Impala Artilheira" ( Vale do rio Meluluca)
Tomou parte na operação:
"Impala Grande"
Em Março de 1970 foi rendida em maniamba, pela CCAÇ 2661/BCAÇ 2906 e transferida para Vila Cabral , onde rendeu a CCAÇ 2415.
Na situação de intervenção do BCAÇ 20 (Vila Cabral), efectuou entre outras as oprações
"Mira Dois" (Vale do rio Nossi)
"Tejo III" ( Vale do rio Messinge)

COMPANHIA DE CAÇADORES 2418 

Identificação

Unidade Mobilizadora:  BC 10 -- Chaves
CMDT: Cap. Milº Acácio Gomes tomaz
Partida: Embarque a 23 de Julho de 1968
Desembarque: 13 de Agosto de 1968
Regresso: Embarque a 22 de Agosto de 1970

Síntese da Actividade Operacional

Desembarcou em Nacala a 13 de Agosto de 1968 e foi colocada em Messangulo, onde rendeu a CCAÇ 1671/BCAÇ 1907.
Em junho de 1969, foi rendida pela CCAV 2391 e passou para a situação de intervenção. Instalou-se em Maniamba e em Macaloge, sob o comando do BCAÇ 2853, aquartelado em Macaloge.
Efectuou várias operações na zona de Maniamba e dos rio Messinge, Nossi e Lundo nomeadamente :
"Koscina 1 a 4"
"Nini 2 a 4"
"Lola 2" 
"Sagres 1, 2 e 4"
"Micas 1"
Na útima foi destruída a 4 de Setembro de 1969 a base Maniamba (nas proximidades da confluência dos rios Messinge e Nossi).
Planeado anteriormente um golpe de mão àquela base (Operação "Sagres 3") foi esta interrompida, devido ao accionamento de uma mina anti-carro a 14 de Agosto de 1969, causando muitas baixas às Nossas Tropas. Participou entre outras nas operações:
"Cavalo Rucilho"
"Ultrapassagem" (Zona do rio Messinge  a SE de Maniamba)

COMPANHIA DE CAÇADORES 2661 -- BCAÇ. 2906




Identificação

Unidade Mobilizadora:  RI 15 -- Tomar
CMDT: Cap. Milº Infª Francisco Domingos Martins

Partida: Embarque a 04 de Fevereiro de 1970

Desembarque: 27 de Fevereiro de 1970

Regresso: Embarque a 08 de Fevereiro de 1970


Síntese da Actividade Operacional



A CCAÇ 2661, desembarcou em Nacala, e foi colocada em Maniamba onde rendeu a CART 2495/BART 2869. 
Guarneceu Bandece com 1 Pelotão. De 11 de Setembro a 29 de Dezembro de 1970 passou a estabelecer, em permanência, uma rede de emboscadas a Sul de Bandece, ficando somente com 1 Pelotão em Maniamba e outro em Bandece, facto que limitou muito a restante actividade operacional.
Aquando da rendição do batalhão pelo BCAÇ 3850 em Agosto de 1971, continuou em Maniamba sob o comando do último.
De Março de 1970 até final da comissou, executou entre outras as operações:
"Cabrito Branco" Vale do rio Messinge"
"Mira Um" e "Juvia" Vale do rio Nossi
"Zebra Verde" Montes Lugala
"Lagarto Verde" Vale do rio Lutiche
"Venga" Região da base Melulucas
"Falcão 21" e "Surpresa"Em Matidja
"Abalo" Em Micucué
"Alúmen" Entre os rios Messinge e Luchamange
"Amendoeira" Vale do rio Messinge
"Arrogância" Monte Luabala
Foi rendida em Maniamba em Fevereiro de 1972 pela CCAÇ3394/BCAÇ3850.

COMPANHIA DE CAÇADORES 3394 -- BCAÇ. 3850





Identificação

Unidade Mobilizadora:  RI 15 -- Tomar
CMDT: Cap. Infª Henrique José Pedroso de Albuquerque
Partida: Embarque a 17 de Julho de 1971
Desembarque: 12 de Agosto de 1971

Regresso: Embarque de avião a 16, 19, 30 Outubro e 2 de Novembro de 1971.


Síntese da Actividade Operacional



A CCAÇ 3394, desembarcou em Nacala, e foi colocada em Meponda onde rendeu a CCAÇ 2551/BCAÇ2880.
Em Janeiro de 1972, foi rendida em Meponda, pela CART.3504 e transferida para Maniamba, onde rendeu a CCAÇ 2661/BCAÇ2906.
Guarneceu com 1 Pelotão o destacamento de Bandece
De Janeiro de 1972 a Abril de 1973, executou, entre outras, as operações:
"Joeirar" Região da base IN. Noleze
"Jarreua"Região do rio Nossi
"Jeca" e "Jubiabá" Zona de Matidje
"Jardim" Zona de Maniamba e Bandece
"Juventude"Região da base IN Melulucas
"Jugo"Reguião da base IN. NGuene
"Jacutingo" Entre os rios Messinge e Nossi
"Jarrão" Serra Macuta
Tomou parte nas operações "Jibóia 6", "Jubiabá III"; "Jacarandá" e "Jangada".
Em Março de 1973, foi rendida pela 3ªBCAV.8420




COMPANHIA DE ARTILHARIA 3504



Identificação

Unidade Mobilizadora:  GACA 2 -- Torres Novas
CMDT: Cap. Milº Aurélio António A. Abreu Brandão
Partida: Embarque a 08 Janeiro de 1972
Desembarque: 09 de Janeiro de 1972
Regresso: Embarque de avião a 31 de Maio de 1974

Síntese da Actividade Operacional


Pertencendo ao Quadro Operacional do BART.3877, foi retirado desta Unidade, no período que antecedeu o embarque. 
Viajando nos TAM, desembarcou naBeira, seguindo para Meponda, onde rendeu a CCAÇ 3394/BCAÇ 3850.
À chegada foi recompletada com 41 praças do recrutamento de Moçambique.
Cedeu 1 Pelotão de reforço `CCAÇ 3392/BCAÇ 3850 , aquartelada no Lunho.
Integrada no dispositivo do BCAÇ 3850, sediado em Metangula, efectuou operações, prioritariamente na Zona do Lago Niassa e nas regiões dos rios Timba; Luaice; Luguesi; Nagabinge e Luangua e no itinerário Meponda - Vila Cabral, nomeadamente:
"Jardim"
"Jeca"
"Juba"
"Junça"
"Jasmim 1 e 2"
"Jarrete"
"Jericó"
"Jacula"
"Jacape"
"Jerupiga"
"Jejum"
"Jagodes"
"Joelho 1 e 2"
"Janeira"  Zona do rio Luaice
"Jibóia 6" Operação efectuada numa extensa área junto ao lago Niassa, desde a picada Vila Cabral - Meponda à região de Maniamba com o efectivo de 4Companhias, 1 Grupo de Milícias, e Grupo GE, com o total de de 11 grupos de combate, resultando baixas ao IN e captura de elementos e de material de guerra,
"Jubiabá 2 e 3" Região do Cóbué
"Jangada" Montes Itumba
Em 31 de Março de 1971, substituída por um pelotão da CCAÇ  4141 e foi transferida para Vila Gouveia.

3ª COMPANHIA DE CAVALARIA -- BCAV. 8420/72



Identificação

Unidade Mobilizadora:  RC 4 - Santa Margarida
CMDT: Cap. Milº Alcino Mairos Lopes
Partida: Embarque em avião a 17, 22 Fev. e 4 e 11 Mar.1973
Regresso: Embarque de avião a 6, 7, 8 e 13Nov. 1974

Síntese da Actividade Operacional

A 3ª CCAV. desembarcou na Beira. Colocada em Maniamba, rendeu a CCAÇ 3394/ BCAÇ 3850. Guarneceu Bandece com 1 Pelotão.

Em 26 de Julho de 1974, extinto o subsector de Metangula, manteve-se em Maniamba sob o comando operacional do BCAÇ 5011/72, sedeado em Macaloge. 2, 4 e
Submetida a intensa actividade operacional efectuou entre outras, as operações:
"Jalo"
"Fuste"
"Fusa"
"Feltro 4"
"Arreda 1 e 3"
"Rolar 1 e 3"
"Ítrio 2, 4 e 7" Região da base IN Melulucas
"´Trio 6" Entre os montes Cheringombe e Nacaonda
"Ítrio 8" Monte Suche
"Poli 2" Vale do rio Chilassange
"Poli 5" Vale do rio Lunho
"Padrão 5" Região da base IN Gungunhana
"Poli 8" Região de Miandica
"Poli 10" Vale do rio Tulo
"Fusão 1 e 2" Vale do rio Nossi
Tomou parte nas operações:
"Furioso"
"Furor"
"Fanar"
"Rodovia"














sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

VÍDEO 7 DE SETEMBRO