Honra e Gloria aos que tão novos lá deixaram a vida. Foram pela C.C. S.-Manuel Domingos Silva!C.Caç. -1558- - Antonio Almeida Fernandes- Alberto Freitas - Higino Vieira Cunha-José Vieira Martins - Manuel António Segundo Leão-C.Caç-1559-Antonio Conceição Alves (Cartaxo) -C.Caç-1560-Manuel A. Oliveira Marques- Fernando Silva Fernandes-José Paiva Simões-Carlos Alberto Silva Morais- Luis Antonio A. Ambar!~

O BATALHÃO CAÇ.1891 CUMPRIMENTA EFUZISAMENTE TODOS OS QUE NOS VISITAM ..DESEJANDO A TODOS UM BOM ANO DE 2021!


José do Rosário...

sábado, 7 de novembro de 2009

MANIAMBA





Rodámos alguns quilómetros "escoltados" pela serra JECI, por caminhos noutro tempo tão perigoso, até nos determos em MANIAMBA.



A população aumentou assustadoramente, por toda a parte se viam crianças, adolescentes e adultos sem ocupação alguma. As crianças cercaram as viaturas de mãos esticadas para obterem sem saber o quê. Uma vez mais o complicado processo de distribuição de lembranças, canetas, camisolas, rebuçados e até algum pão que trouxemos do pequeno almoço redundou numa tremenda confusão.
Encontrámos também lavrado numa pedra , enctavada entre duas rochas, o nome de uma Companhia que por ali passou em 1965, a de Caçadores 1478.
Seguidamente, iniciàmos a visita às antigas instalações militares, que se encontravam praticamente todas em ruínas, excepção feita aos monumentos deixados por antigas Companhias em homenagem aos seus mortos. Consideramos este o facto mais significativo da nossa visita, pois não imaginávamos que estes símbolos conseguissem perdurar ao longo de tantos anos. Eram visíveis, ainda, os nomes, inscritos na pedra, de alguns camaradas falecidos.
Quando nos detínhamos junto ao monumento erigido pela CCAÇ 1560, o Fernando Oliveira foi abordado por um residente que lhe disse estar a conhecê-lo, adiantando que (apontando para um nome inscrito no pedestal) tinha sido MAINATO (criado) deste Alferes, O Alferes Ambar. Acrescentou ainda que, de quando em quando, vai colher uma ou outra erva daninha que cresce em redor do monumento.
Efectuámos, de igual modo, uma breve abordagem pela povoação, verificando que alguns edifícios civis do nosso tempo ainda se mantêm em pé e funcionais, como é o caso do hospital, da casa do Administrador, a capela e outros. Maniamba, face às excelentes vias de comunicação que a ligam à capital da província do NIASSA, Lichinga, tem bases para progredir no futuro, mas pelo que observámos parece-nos que será um futuro muito longo.











Sem comentários:

Enviar um comentário