Quando de Maniamba iniciámos o percurso até Metangula, através de picada pouco conservada, levávamos a imagem, noutros tempos fixada na retina, do começo da grande encosta, onde forçosamente nos detínhamos, para abraçar o espectáculo grandioso da baía de Metangula. Se ali fôssemos colocados colocados incognitamente, diríamos que estávamos perante um grande mar, tal a grandiosidade e a impressão que se colhe daquela enorme massa de água, de que não se vê o fim, chamado LAGO NIASSA.O nome Metangula provém, segundo se diz, de um clã que habitou um lugar chamado METANGONI, o que parece identificar-se com Metangula. Desde 1963 até à independência, passou a chamar-se AUGUSTO CARDOSO, mas este antropónimo não teve grande aceitação por parte da população.
Qual "clic" mágico e aos solavancos da viatura provocados pelo mau estado da picada, reavivámos tudo o que atrás acabámos de descrever. Na nossa frente, imponente e majestoso, o Lago dava-nos as boas-vindas. Ao chegar a Metangula , sentimos uma certa desilusão pois, sinceramente, esperávamos encontr´-la mais "bonitinha", mas o Lago encarrega-se de disfarçar esta ou aquela "mazela". Alé disso a nossa missão era visitar as antigas instalações do aquartelamento, disperso ao longo da vila. Entretanto tentámos rever o antigo quartel da Marinha que actualmente se mantém com as mesmas funções. Apesar de sermos cordialmente bem recebidos pelo Oficial de dia, a nossa visita não foi autorizada.
Na praia de CHUANGA (foto do Lago) era o local onde a CCAÇ 1558 ía recolher a água. Era um tralho hercúlo, vis que eram carregados a balde para cima de Unimogs cerca de 1500 Litros de água.
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